A Copa do Mundo é, para os países de 3º e 4º mundo, sem citar os de miserabilidade plena como Etiópia, Somália, Haiti, Serra Leoa ou Costa do Marfim e tantos outros, mas a significância que o futebol tem na vida das pessoas e que, sociologicamente, reflete em sua temperança, espírito de pacificação, aceitação de vida e, mais do que isso, existência despercebida.
Cabe falar que, embora tenha sua alegria, motiva pessoas, dá alegria e orienta em direção às festividades se, claro, sua seleção vencer, logo após o resultado e suas comemorações, tudo volta ao normal e as condições de vida deste povo, em qualquer lugar, passa a ser a mesma ou, quem sabe, pior.
A política que deveria motivar, passa a ser esquecida, renegada, ignorada porque, na cabeça do cidadão, ela não influencia na sua vida, não dá direcionamento ou apresenta uma melhoria em suas necessidades. Acredita ele que a vida é assim mesmo, que as coisas são predestinadas e que, como ele vive e consegue sobreviver, é assunto seu em particular e ninguém tem nada a ver com isso.
Por que isso acontece? Devido a alienação plena que, nas pessoas menos esclarecidas, e elas são a maioria absoluta no mundo, são condicionadas a aceitarem sua condição existencial porque é em Deus que tudo está explicado. Joga na Divindade da Criação a responsabilidade de que, como se vive e porque condiciona-se a isso, é uma questão teológica e não humana.
A Copa do Mundo chegou, termina em metade de julho e, logo após isso, o Brasil terá as movimentações partidárias para as convenções e escolha dos nomes para a disputa eleitoral. E o que se vê são pessoas, a Nação, envolta em redes sociais, acreditando em tudo que lá recebem e, alheia a tudo, vai decidir por falta de cérebro. Passa a Copa, vem outra e eles, como sempre, estão tapados, cegos, sem saber qual destino buscar para o Brasil.
Ou seja, sem solução, vão ser destinados e não dar destinos. Se a ignorância e analfabetismo é a tese, a disputa pelo futebol mundial coroa tudo isso.
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